Dicas para escolher a tinta ideal para exteriores

 



Avaliar o estado das superfícies exteriores

Antes de escolher a tinta ideal para exteriores, é fundamental avaliar o estado das paredes exteriores. Se há fissuras, manchas de humidade ou zonas esfareladas, não chega pintar. É melhor tratar previamente as superfícies e ir à raiz dos problemas. Caso contrário, terá de pintar novamente em breve. 

Mais: uma fachada saudável permite uma aderência eficaz da tinta, o que aumenta a sua durabilidade. Se houver sujidade, mofo ou resíduos, uma boa limpeza e aplicação de primário adequado são passos essenciais. Não vale a pena investir numa boa tinta se a base não estiver preparada.


Escolher o tipo de tinta consoante as necessidades

Outro ponto importante para escolher a tinta ideal para exteriores é ter em conta o clima da sua região. As tintas acrílicas são as mais comuns para exteriores, porque oferecem uma boa resistência à chuva e ao sol, com uma excelente relação entre durabilidade e custo. Contudo, não significa que sejam a única opção.

Para zonas com maior exposição à humidade, como fachadas viradas a norte ou perto do mar, uma tinta com propriedades antifúngicas e impermeáveis será mais indicada. Já as tintas elásticas são recomendadas para paredes com microfissuras, pois acompanham os movimentos naturais da superfície sem gretar. 


Veja também algumas dicas para escolher tinta para interiores duradoura e ecológica.


Adaptar a escolha à exposição solar

Outro ponto a ter em conta para escolher a tinta ideal para exteriores é a exposição solar da casa. Se a casa fica exposta a Sul e Poente, se vive numa região com muitas horas de Sol e com radiação UV muito forte (por exemplo, no Algarve, na Madeira ou nos Açores), tem de escolher uma tinta com muita resistência aos raios UV.

Caso contrário, a tinta vai desbotar muito rápido. Por outro lado, em zonas com muita chuva, a durabilidade da cor depende da capacidade da tinta para evitar a penetração de água nas paredes. Por isso, talvez seja preferível uma tinta hidrorrepelente. Resumindo: a tinta ideal para exteriores não é a mesma em Viana do Castelo e em Beja.


Pensar na cor e no impacto visual

A cor que escolher para os exteriores não influencia só o  aspecto estético. Os tons escuros absorvem mais calor, o que pode aquecer desnecessariamente a fachada, sobretudo em casas com orientação sul. Já os tons claros ajudam a reflectir a luz, mantendo as divisões mais frescas.

Além disso, as cores neutras tendem a envelhecer melhor, mantendo um aspecto cuidado durante mais tempo. Se escolher uma cor forte que começa a desbotar com o Sol, vai ficar com um aspecto descuidado. Importa também verificar se há restrições na zona onde mora, como em centros históricos.


Verificar a compatibilidade com o material da fachada

As tintas não funcionam bem em qualquer material. Algumas tintas para exteriores aderem bem ao betão ou estuque, enquanto outras são preferíveis para pedra, madeira ou metal. Pintar madeira com uma tinta errada pode levar a escamações rápidas e a casa parece desleixada em pouco tempo.

Por exemplo, aplicar uma tinta muito impermeável sobre pedra antiga pode causar bolhas e a tinta descola em pouco tempo. É essencial verificar o tipo de superfície e, se necessário, pedir aconselhamento técnico. As lojas de tinta costumam conhecer bem toda a gama e podem vender uma lata de amostra para testar a aderência. 


Planear a manutenção no futuro

Optar por uma tinta exterior de fácil limpeza e longa durabilidade reduz os custos e o esforço ao longo dos anos. Há tintas laváveis ou com acabamento que repele poeiras, ideais para casas em zonas urbanas com maior exposição a poluição. Embora sejam gamas mais caras, podem resultar em poupanças a longo prazo. 


Não esquecer os elementos metálicos ou de madeira

Se vive numa moradia, os portões, os gradeamentos, as portadas e as caixilharias fazem parte da imagem da casa e devem ser incluídos no plano de pintura. A tinta a usar nesses elementos precisa de ser própria para o material, resistente à oxidação e às agressões do clima. 

Para madeiras exteriores, é habitual optar por tintas microporosas ou vernizes pigmentados que permitam à madeira “respirar”. Já para metais, uma base antioxidante seguida de tinta específica é, geralmente, o mais indicado. No entanto, recomendo recorrer a um profissional da área para aplicar bem a tinta e garantir que não descasca ao fim de poucos meses.  


Escolher a tinta ideal para exteriores exige mais do que decidir entre bege e branco. É uma combinação de análise técnica e do gosto pessoal. Uma escolha acertada garante não só um resultado bonito, mas também resistente, funcional e que dura muitos anos. Depois, temos a questão da aplicação. 

Para que a tinta na fachada seja duradoura, recomendo procurar serviços de pintura. Podem usar a Fixando para procurar pintores em Braga, por exemplo, e comparar diferentes orçamentos. Além disso, muitas empresas também podem fazer as reparações necessárias na fachada, como preencher fissuras e infiltrações.



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